Diversas vezes e com várias pessoas, observo as tentativas de se querer agradar os outros.
Como se agradá-los fosse manter a esperança de estas pessoas não saírem de suas vidas e poderem de alguma forma sentir-se amadas por elas. Isto não é verdade.
Estas atitudes e necessidades surgem como um pacto entre as pessoas, onde para conviver é necessário agradar e de alguma forma colmatar as suas próprias “faltas“, assim como as do outro.
Em nome deste suposto “amor“, sacrifica-se a autenticidade, a alegria de viver, a paz interna, assim como a própria liberdade. Contentam-se com a superficialidade de alguns momentos de satisfação e prolongam o sofrimento individual diário.
Admiram-se depois de terem tentado de tudo para agradar, as pessoas separarem-se e seguirem os seus caminhos. Isto não significa, claro, que não hajam outras que consigam manter uma relação durante uma vida. No entanto, podem descobrir mais tarde que “não viveram” ou desfrutaram como verdadeiramente queriam.
Ser honesto com as suas próprias vontades e necessidades, traz o início de uma maior compreensão de si mesmo e do outro. Com isto, pode surgir também o apelo de aprender a resolver as suas próprias carências, sem que outros o tenham de fazer por si e ainda assim não o satisfazerem.
Agradar pode ser algo bonito, desde que seja liberto. Isto pode significar, que cada indivíduo, numa relação, decida investigar-se, sarando as suas próprias carências e feridas.
É aqui que, curiosamente entro eu, para facilitar este processo e desfrutar de acompanhar aqueles que pretendem aventurar-se dentro de si mesmos.
Grato por quereres descobrir-te, seres autêntico e independente, pois não só iluminas a tua vida e aqueles que estão ao teu redor, como a minha também. 🙂